Hoje, eu acordei bem cedo (antes do sol), coloquei um tênis no pé (antes que a preguiça me vencesse) e fui dar uma corridinha. Até aí, nada de mais.

Aqui, preciso confessar que eu sempre odiei correr. Mas, há uns 30 anos, comecei a dar meus primeiros passos para poder ouvir música por algum tempo sem qualquer interrupção – esse tempo já chegou a mais de 4 horas, quando eu ainda tinha energia para treinar para maratonas. Aliás, é de um amigo e companheiro de corridas, Felipe Laudo, a melhor frase sobre maratonas: “A primeira, a gente faz por ignorância. Todas as outras, por burrice mesmo!”. Detalhe: ele já completou mais de 10!

Voltando à ciclovia, lá pelo meio de Ipanema, encontro com Michael Jackson aos 13 anos de idade e seu ratinho de estimação, o Ben. Como eu adoro essa música! Para mim, é a genialidade de um dos maiores astros do pop de todos os tempos “in natura”, na sua expressão mais verdadeira, na sua simplicidade infantil.

Quando chegou na parte do “Now it’s us, now it’s we”, pensei: “Eu preciso compartilhar isso com os lifelong sharers” – posso chamar vocês assim?

Essa frase é a essência do compartilhamento. Normalmente, nós associamos compartilhar apenas à sua primeira etapa, que é comunicar. “Vou compartilhar algo que eu vi, vivi, ouvi…”.

Compartilhar de verdade é quando a gente tira algo da condição do “I and me” e eleva ao “Us and we”. Faz sentido pra você?

Aproveito para compartilhar o áudio do encontro: https://www.youtube.com/watch?v=SmCk1YjmLaM