Você já teve uma ideia brilhante, mas não soube como comunicá-la para o seu público? Já se sentiu frustrado ao ver que o seu projeto não recebeu a atenção ou o investimento que merecia? Ou se perguntou como fazer um pitch – uma apresentação rápida e convincente – que faça as pessoas se interessarem pela sua ideia, inovação, produto ou empresa?

Se você respondeu sim a alguma dessas perguntas, então você precisa conhecer o pitch thinking, uma metodologia que combina técnicas de storytelling, design thinking e comunicação persuasiva para ajudá-lo a criar pitches eficientes e criativos.

Pitch: lançamento para jornalistas, investidores…

Pitch é uma apresentação rápida e objetiva de uma ideia, produto ou serviço, com o intuito de despertar o interesse de quem a vê, lê ou ouve. O termo vem do inglês “to pitch”, que significa lançar ou arremessar.

Normalmente, se associa o pitch a uma apresentação para investidores, buscando captar recursos para um negócio. Mas você sabia que pitch também é a apresentação de uma sugestão para um jornalista, buscando divulgar uma história para a mídia?

Em ambos os casos, o pitch é uma ferramenta de comunicação estratégica, que visa alinhar os interesses de quem fala e de quem ouve. Tanto quem faz quanto quem recebe um pitch tem uma necessidade que pode ser satisfeita: o investidor vai a uma apresentação de uma startup buscando uma boa oportunidade, uma boa empresa para investir; o jornalista precisa preencher seus espaços em veículos de comunicação, buscando boas pautas, boas histórias para contar.

Esse alinhamento de interesses é o que chamamos de Pitch Thinking, um modelo de pensamento que ajuda a criar pitches mais eficazes e persuasivos – para jornalistas, investidores e todos os públicos de interesse (stakeholders). 

Princípios do Pitch Thinking

O pitch thinking é baseado em três princípios fundamentais:

– Empatia: antes de preparar o seu pitch, você precisa entender quem são as pessoas que vão ouvi-lo, quais são as suas necessidades, expectativas, dores e desejos. Assim, você pode adaptar a sua mensagem para mostrar como a sua ideia pode resolver os problemas ou atender aos interesses do seu público.

– Concisão: um bom pitch deve ser capaz de transmitir a essência da sua ideia em poucos minutos, ou até segundos. Para isso, você precisa eliminar as informações desnecessárias, focar nos benefícios e diferenciais da sua ideia, e usar uma linguagem simples e direta. Lembre-se: menos é mais! 

– Sensibilização: um pitch não é apenas uma exposição de fatos, mas uma oportunidade de contar uma história, despertar emoções, gerar curiosidade e engajamento. Para isso, você pode usar recursos visuais, exemplos, metáforas, analogias, perguntas, humor, surpresa, e outros elementos que tornem a sua mensagem mais interessante e memorável.

Lembre-se: pitch é o começo de uma conversa, não o fim! O seu objetivo é criar uma conexão com o seu público, não apenas informá-lo. Por isso, seja claro, seja conciso, seja convincente.  E conte com o nosso apoio!