Tenho ouvido muitas pessoas falarem que escrever é legal, mas não dá engajamento. O argumento é que o LInkedin é sério demais e a maioria das pessoas tem preguiça de ler. Só vídeos curtos no TikTok estão em alta, são o futuro.
Eu acredito que todos os meios de conversa são válidos. Cada um tem seu momento, uso, finalidade e público específicos.
Para tirar da cabeça um conhecimento, tanto para um conteúdo personalizado quanto para uma produção colaborativa ou coletiva, é necessário, primeiramente, organizar as peças do quebra-cabeça.
Precisamos separar as peças que fazem sentido e dar-lhes uma marca autoral, levando em conta o que queremos passar na mensagem: educar, informar, divertir, atrair…
Depois de montar o quebra-cabeça, é preciso verificar se ele faz sentido, se as ideias se encaixam – não só para nós! A partir de então, podemos escolher a mídia adequada e definir se o conteúdo vai ser filmado, fotografado, descrito num texto…
Como o Google tem dificuldade de indexar vídeos, estruturar o quebra-cabeça, traduzi-lo em palavras e, em seguida, criar o roteiro costuma ser o melhor caminho para passar a mensagem de forma coerente, concisa e consistente.
A sequência que eu costumo defender: gravar as ideias (livremente, sem papas na língua, como diriam os mais experientes), transcrever e organizar, e adaptar a essência da mensagem para cada público e ponto de contato. Quanto mais canais e pessoas, de diferentes perfis e preferências, puderem entrar na conversa, melhor.
É muito bom quando um livro vira filme, blog, podcast… Ou quando uma coluna semanal vira um livro… A história é a mesma, muda só a forma de transmitir – e, mais importante, de receber.